1 de setembro de 2013

Os Letraks - Capítulo 8 - A Ressurreição dos Letraks

Olá galera! Capítulo 8 quentinho (^_^) gostaria que vocês recomendassem a estória e comentassem, claro, para me deixar bem animado e escrever ainda mais capítulos, pois realmente me animo quando me dão um feedback. Boa Leitura.

-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙~•~=•~ͼ(♦)ͽ~•=~•~∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-




Os Letraks, por Lucas Monteiro

CAPÍTULO 8 – O Renascimento dos Letraks

“Eu não vou conseguir dormir com esses pensamentos” – observou Hariel deitado em sua cama – “Simon não vai voltar? Será que foi na casa de sua irmã ou foi naquela loucura de biblioteca?”.
Hariel estava bastante aconchegado e quente. O ar tem um aroma de madeira, pois a casa era toda do material protegida com verniz. Da janela acima da cama do rapaz, entrava raios finos e amarelados dos postes sobre as ruas. Hariel, sem mais paciência, senta sobre a cama. Em sua boca ainda predominava fortemente o gosto de pasta de dente refrescante.
“Será que eu vou atrás de Simon?” – se perguntou a olhar a cama em sua frente: era a cama de Simon, e encima da mesma uma camisa negra com uma estampa azul.
O rapaz se descobre deixando a mostra seu corpo saudável com seus músculos torneados. Ele apenas usa uma cueca boxer branca que o deixa parecer mais alto. Hariel vai até a cama de Simon, pega a camisa negra e leva ao seu nariz. O cheiro do perfume do garoto ainda estava lá e predomina toda a mente de seu ex-namorado. Um nó se cria na garganta de Hariel.
“Droga! O que eu fiz de tão errado para ele me largar daquele jeito?” – o rapaz joga a camisa na cama com raiva – “Já chega! Ele vai me escutar seja lá o que for que vou dizer, e vai ser hoje!”.
Hariel vai até o seu armário, seleciona um casaco preto e calças azuis escuras.
“Já está tarde, então vou primeiro até a biblioteca”.


“Oh caramba. O que aconteceu aqui?” – se perguntou a ver o interior da biblioteca pela porta de vidro.
Rapidamente, o mesmo abre a porta e adentra, depois de alguns passos cautelosos já pisava sobre o sangue seco e a porta se fecha automaticamente e lentamente.
– Tem alguém aqui? – ressoou ao olhar seus lados.
O lugar aparentava estar mais frio com aquele cheiro ferroso por conta do sangue. Os olhos de Hariel observavam o caminho que o sangue formava, ia até a porta que outrora já fora aberta. O rapaz tem a mesma visão que os garotos: o livro Karnaban fechado. Sem pensar, ele adentra na sala, e com receio, se aproxima do livro.


– Eu ainda estou vivo! – observou Ilan surpreso.
– Mestre, o que aconteceu? – expressou Kastemira confusa – Pensei que você usou uma magia de proteção.
O grupo esta na floresta ao lado esquerdo do castelo, onde outrora foi a queda dos quatro rapazes. No chão, pedaços de terra que vieram junto com o deslocamento material.
– É o que eles também acharam. – respondeu ofegante – nosso tempo é escasso. Kastemyra, tu deverás ir comunicar a Casta.
A moça concorda coma cabeça já a dar um passo para trás.
– Eu sou a segunda em comando aqui, eu devo falar!
– Então. Fala. Logo Bellatrix. – articulou Betelgeuse com impaciência na voz.
Saiph estava a segurar Rígel inconsciente ao colo e Betelgeuse e Bellatrix aos lados.
– Que!? – indignou-se Kastemyra – Como eles nos descobriram com tanta facilidade?
– Há! – começou a moça Orionte – Não somos uma pulga como vocês pensam.
As duas espadas envolvidas pelos finos dedos de Bellatrix tinham sede de serem manejadas. Com agilidade, a mesma avança novamente sobre o grupo. A sola de sua bota negra raspada na grama úmida fazendo-a rasgar e achatar-se.
Contudo, uma coisa pesada e indecifrável cai do céu atingindo Bellatrix.
– Patético – observou Betelgeuse a revirar seus olhos na orbita. – Palavra de Invocação: Purgatório!
O ar começou a ficar mais frio, e um medo a brotar nos ajudantes do Mestre.
– Tu és apenas um garoto e já usa Palavras. – notou Sarcoscizor – Vós evoluístes muito desde a última vez que os treinei.
– Cala a boca, velho! – vociferou Bellatrix a chutar uma silhueta para o lado do Mestre.
– Hariel? – surpreendeu-se o garoto de cabelo entre os olhos.
– Simon? – retrucou o mesmo a gemer de dor.
– Você está bem? – questionou o garoto a ajuda-lo.
– Sim, aquela garota amorteceu minha queda, aliás, quem são esses?
Rosnares e grunhidos começam a ser emanados dos arredores da floresta.
– Aí vêm eles – sorriu o garoto a guardar seu cetro de ossos negros – Vamos Bellatrix, Rígel pode morrer.
Me levem até Anabela – sussurrou Rígel de pele cinza.
Não estamos mais no mundo dos humanos – respondeu o garoto girando sobre seus calcanhares como Saiph.
Bellatrix se levanta cautelosa fitando seu olhar ao Mestre. Ela sabia que ele não ousaria ataca-la, pois se fizesse isso iria usar energia em demasia e o seu grupo não iria sobreviver contra o futuro que rosnava.
– Se protejam – ordenou o felino humanoide de quase um metro. Suas orelhas procuravam os sons em seu redor enquanto os Oriontes se distanciavam.
– O que vai acontecer? – questionou Edwar com os joelhos flexionados e com os olhos semicerrados a encarar a escuridão da floresta.
– Você se lembra de quando eu disse que devemos tomar cuidado com grupos de Derradeiros? – respondeu Kastemyra a torcer a boca em sinal de preocupação.
– Em nossa volta, meu pequeno, terão mais de duzentos Derradeiros – avisou o Mestre – Então se preparem para resistir.
– Já nasci preparado!
Simon estava observando a determinação do garoto, e Ilan, estava com os olhos esbugalhados e a olhar para todos os lados.
Lentamente, fumaças negras começam a serem emanadas da floresta.
– Palavra de Luz: Luz da manhã. – O Mestre aponta suas pequenas mãozinhas para o céu escuro, e abruptamente uma esfera amarela e muito brilhante surge sobre suas cabeças. – Na luminosidade Derradeiros tendem a enfraquecer.
O som de galhos sendo quebrados era constante. A perna de Edwar formigava, mas se mantinha em pé.
– Mestre, fomos traídos por Anab…
Kastemyra é interrompida por um Derradeiro que a ataca, mas com agilidade ela junta seu punho ao corpo do ser horrendo, fedido e frio deixando-o a mercê da dor. O Derradeiro urra em protesto, como se fosse um grito de guerra para os demais do grupo que, agora, começam a avançam sem piedade.
A luz amarelada da esfera brilhante acima da luta iluminava maior parte da floresta, as faces horripilantes e as garras longas e finas dos Derradeiros.
– Palavra de Luz – berrou Kastemyra quase a desmaiar – Tufão.
Com as palmas espalmadas, a moça lança uma rajada de vento circular, como um tornado deitado, porém, luminosamente branco. Em consequência, este tufão giratória derrota todos os Derradeiros frente à Kastemyra, até que o tufão luminoso acerta em uma árvore torcendo-a e quebrando-a. Sem mais forças em suas pernas a moça dobra seu joelhos, seus cabelos escorriam virtuosos até o chão, porém mais sem cor.
Mais de cinquenta monstros negros farfalham suas túnicas fétidas no ar a atacarem o Mestre Sarcoscizor, as garras são projetadas para frente querendo feri-lo.
– Abriguem-se no castelo! Rápido. – ordenou com severidade o Mestre.
Hariel pega o braço de Kastemyra e começam a percorrer o caminho até o castelo. Os outros rapazes o seguiam fitando os olhares aos arredores temendo serem atacados.
Os Derradeiros abrem as suas bocarras de dentes brancos e seus olhos começam a cintilar de raiva, porém, as centenas de hálitos que saiam das bocas era um líquido gosmento e negro como petróleo. Sarcoscizor franze o cenho.
Moscas começam a sair do interior dos Derradeiros e uma nuvem das mesmas se forma sobre o Mestre já a golpeá-los com pequenas esferas de luz. Sem o felino perceber, uma onda de moscas negras e fétidas zumbia já a ataca-lo.
O Mestre aplica um golpe de luz: uma projeção espiritual de sua mão centenas de vezes maiores. Derrotando quase todas as moscas e uma pequena parte dos Derradeiros. O cheiro fétido de decomposição de carne se emanava ao ar a cada Derradeiro morto, quando eles eram derrotados viram cinzas pesadas negras como carvão, além de emanar moscas ao ar.
– O Mestre pode não aguentar – agoniou-se Kastemyra a cambalear fraca – sua energia pode não suportar. Se isso acontecer ele vai falecer.
– Simon – chamou Hariel secamente – leve Kastemyra até o castelo e cuide dela, eu irei ajudar o Mestre.
Neste instante, um Derradeiro se aproxima ferozmente para os rapazes, porém o mesmo é atingido na cabeça por uma pedra do tamanho de um punho. O Derradeiro vira cinza negra lentamente. Simon vira-se surpreso e vê Edwar com mais uma pedra na mão se preparando para joga-la.
– Vão. – direcionou a voz autoritária até Simon. – Eu e Hariel damos cobertura.
O garoto joga a pedra e acerta agora ao corpo do Derradeiro que vinha a atacá-los.
– Tome Hariel – pronunciou Kastemyra com compaixão – Use-a.
Uma espada fina e bruxuleante é jogada ao ar, a mesma cai ao chão e é cravada sua lâmina que cintilava azul.
Rapidamente Hariel pega no cabo da arma enquanto seus cabelos são levados com o vento. Por outro lado, o Mestre extremamente ofegante brandia suas garras finas e afiadas sobre os seus adversários transformando-os em pó.
Simon leva a bibliotecária em direção ao castelo, por alguns passos não são importunados, porém, isso é quebrado quando um monstro negro os interrompe.
– Ahh!
Fios azulados esvoaçantes entram na visão de Simon sem fôlego. O Derradeiro perece.
– Eu jurei que sempre te protegerei – lembrou Hariel ainda de costas para Simon – e não sou homem de quebrar uma promessa.
Os olhos do garoto de franja aos olhos começam a brilhar, pois se lembrou da primeira noite nesta dimensão, o toque quente de Hariel em sua pele.
– Morre Diabo! – gritou Edwar ao lado do Mestre dando um chute em um Derradeiro, depois o pisoteara até virar cinzas.
Sarcoscizor estava com finas feridas a sangrar, assim como Edwar e Hariel. Finalmente Kastemyra é avistada adentrando ao castelo.
– Não iremos poder derrotar todos – considerou Sarcoscizor – Estou muito fraco, então farei uma fraca magia de luz que irá cega-los por alguns instantes, mas depois disso não terei forças de correr até o castelo.
– Não se preocupe mestre gato – transmitiu Edwar a dar um soco em um Derradeiro – levaremos você são e salvo, pode apostar.
Palavra de Luz: Explosão.
Como previsto pelo felino, uma forte luz branca é explodida para todos os lados deixando os monstros desnorteados. A esfera de luz amarela se detona gerando mais luz. Em um piscar de olhos as luzes somem e uma escuridão tão enegrecida toma todo o redor.
Com agilidade Hariel joga a espada que usava à Edwar, depois, rapidamente pega o Mestre já a cair ao chão quase inconsciente.
– Correee se não o bicho pega! – berrou Edwar já a dar seu melhor com suas pernas.
Ambos estavam na metade do caminho quando os Derradeiros retomam a visão. Os músculos das pernas dos rapazes não aguentavam mais, porém, a porta de madeira já estava a espera da passagem de Edwar e Hariel.
Abruptamente eles adentram no castelo e rapidamente a porta se fecha por Ilan. Depois de dois segundos a mesma é forçada, fazendo-a a quase vir ao chão. Simon e Ilan seguravam a porta o máximo que podiam.
O Mestre é deitado ao lado de Kastemyra já sentada ao piso de pedra.
– Oh, Mestre! – ela proferiu a envolvê-lo com seus braços.
Estou bem – ele sussurrou para deixá-la mais tranquila. – Ficará tudo bem.
Neste exato momento, um som virtuoso é escutado e as batidas na porta se extinguem.
– O escudo – lembrou-se Kastemyra – graças a ti Mestre, obrigado por me aconselhar a utilizá-lo ao redor do castelo.
– E então? – articulou Edwar a coçar sua cabeça – O que faremos agora?
– Irei cuidar do meu Mestre – respondeu a moça a ajudar o mesmo a se levantar – mas agora necessito de uma poção para amenizar a dor. Edwar vai busca-lo já que sabes onde fica.
Edwar assente e dá seu primeiro passo.
– Só não tome nenhuma poção desta vez. – avisou Ilan com um sorriso zombeteiro.
– Vá junto com ele – ordenou Kastemyra impaciente.
– O que? – Ilan desaprovando olha as costas do garoto já a torcer o corredor, mas mesmo com receio, dá os primeiros passos, pois o tom da voz da moça era severo.


– Você ao menos sabe qual é – zombou Ilan escorado na porta de braços cruzados.
– E você sabe? – retrucou Edwar se esticando para ler o os rótulos dos frascos.
– Eu fico me perguntando se você se lembra de alguma coisa aquela noite que estivemos aqui.
– Não em importo, e você não deveria estar pensando em como resgatar a sua namorada, Ilan?
– Não tenho ideia do que devo fazer. – se deslocou até uma cadeira e sentou-se a observar o corpo esticado do garoto sobre a mesa. – Tem certeza de que não tem curiosidade em saber?
– Oras… conte-me. – rendeu-se Edwar, ele estava curioso desde aquela noite, pois apenas lembrava pequenos flashbacks, pois tomara tanta poção que afetou seu sistema de memórias.
– Bem – começou Ilan a fitá-lo do pé a cabeça – você começou a soar frio depois que ingeriu aquele líquido afrodisíaco e…
– Disso eu me lembro, besta – interrompeu Edwar pegando um frasco verde e pequeno nas mãos para inspecioná-lo. – Me conte depois que me pegou no colo.
– Você começou a se excitar e digamos que eu… o socorri.
– Me fez ingerir outra poção que cortou o efeito?
– Não, na verdade eu chamei a Kastemyra aos berros, porém ela não se prestou presença. A única coisa que eu pensei foi em te satisfazer.
Edwar cerra seus olhos e fita os de Ilan com raiva.
– O que. Isso. Quer. Dizer? – questionou dando ênfase em cada palavra.
– Eu te masturbei – zombeteiramente sorriu – era o único modo de você se salvar. Deveria jogar para fora toda aquela energia que ganhou da poção.
Edwar cerra ainda mais forte seus dedos no frasco verde que segurava e joga-o com força mirando na cabeça de Ilan, contudo o mesmo se esquiva.
– Você deveria me agradecer seu ingrato.
– Eu não lhe dei permissão para tocar em minhas partes íntimas, seu desgraçado!
– Mas você pedia para não parar, eu achei que estava gostando. – Ilan riu novamente a zombar do garoto.
– Irei contar a Kastemyra e você vai ser expulso e nunca mais vai entrar aqui.
Ilan franze o cenho e seu olhar fica afiado se defendendo da ameaça.
– Eu vou resgatar Marisa e não vou sair de lugar algum, e segundo: – se levantou e olhou bem ao fundo dos olhos do menino – se você fizer isso conto a todo mundo que tem pênis pequeno e que quer fazer putarias com uma tal de Alice.
Subitamente Edwar enrubesce suas bochechas e gira em seus calcanhares sobre o balcão. “Como ele sabe disso?”.
–Deve estar se perguntando como eu sei disso – adivinhou a folear um livro em cima da mesa que estava com suas nádegas apoiadas – mas é simples: você não parava de chamar o nome dela e de gemer depois disso.
– Cala a boca seu gay! – berrou Edwar depois de pegar um frasco com líquido azulado.
Quando o garoto estava a sair da sala já passando entre a porta, Ilan o pega pelo braço que não carregava o frasco e puxa-o com força novamente para dentro. Com os narizes quase a se tocar, trocavam olhar de raiva um ao outro.
– Não sou gay! – retrucou secamente e lentamente – Nunca mais fale isso de mim, – apertou o braço do menino – caso contrário, farei você sentir a dor do inferno antes mesmo de morrer. E essa conversa nunca aconteceu. Entendeu?
Edwar assente relutante, pois ele não queria aceitar aquilo, mas com a dominação furiosa de Ilan ele não teve o que fazer além de um acenar de cabeça e de engolir a seco.
Depois de sentir dominante, Ilan joga Edwar para a porta, ele cambaleia, porém não cai.
– Vamos garoto, ande depressa.


– Ah, graças a Karnaban. – sorriu Kastemyra a entrar Edwar em sua visão.
Rapidamente ela e o Mestre percebem que alguma coisa acontecera, pois o garoto estava com o olhar triste e parecia mais pálido.
– E então? O que vamos fazer agora? – questionou Simon com uma voz triste.
Hariel passa uma mão nos cabelos do garoto que acabara de falar, ambos se olham, porém Simon não tinha mais aquele olhar caloroso de outrora ao rapaz, mas Hariel sabia que ele estava contente e se sentindo seguro ao lado dele. Isso seria verdade?
– Bem – começou o Mestre depois de tomar o líquido azul – Irei com Edwar, depois de me recuperar algumas energias, constatar a Casta em Gorleryn sobre Rígel e seu grupo. Os outros rapazes lhe acompanharão, Kastemyra.
– Para onde? – perguntou Ilan com impaciência e irritação na voz.
– Vos irais tirar conclusões sobre Anabela, Kastemyra. Traga a resposta sobre sua traição.
Sarcoscizor se levanta e olha no fundo de todos os olhos a lhe fitar. Depois de alguns segundo banhados em seus pensamentos, o rabo do felino se meche virtuosamente.
– Meninos. Temo que os Oriontes sejam uma ameaça para vós daqui adiante. Por isso proponho que formem um grupo, assim como nosso inimigo.
– Quer dizer que temos que nos aliar? – indagou Ilan incrédulo.
– Se tu queres que sua namorada seja salva é melhor cooperar, ou quer derrotar o mais forte dos meus ex-aprendizes sozinho? – o felino lentamente encosta uma de suas garras na barriga de Ilan – Todos aqui temos objetivos, lagarta. E todos também queremos alcançá-los.
– Tudo bem, gato. Só pare de me ameaçar com essas suas unhas. Você deveria ir a uma manicure, sabe?
– Grupo formado? – sorriu Kastemyra.
– Grupo formado! – repetiram os rapazes.
– Aqui renascem Os Letraks! – proferiu o Mestre a girar sobre seus calcanhares. – Vão, meus aprendizes, depois de alguns dias voltaremos a nos ver… para treiná-los.
– Renascem? – se inquietou Hariel – como assim?
– Os Letraks foram um poderoso grupo de Guardiões das Letras há milhares de anos atrás – explicou Sarcoscizor fitando a porta para deduzir a presença dos Derradeiros – eles andavam pelas montanhas e planícies beberricando justiça em suas mãos banhadas em magias poderosas, eles eram os quatro seres mais dignos de toda a dimensão Karnaban. Agora, vocês têm este título, e deverão se esforçar, pois eles eram fortes, corajosos e justiceiros.
– É uma honra! – reverenciou Edwar ao Mestre.
– As lembranças dos Letraks envolveram a minha mente desde a primeira vez que os vi. – sorriu o gato com seu rabo já a balançar mais saudável – Vós podeis ser apenas meros humanos com defeitos dos mesmos, contudo têm minha gratidão pelo o que já fizeram e a minha esperança encrustados em suas almas. Vão, meus aprendizes! Encontrem Anabela.

-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙~•~=•~ͼ(♦)ͽ~•=~•~∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-
Os Personagens: (clique na imagem para ampliar).
-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙~•~=•~ͼ(♦)ͽ~•=~•~∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-∙-

E aí? Gostou? Obrigado por ter lido mais este capítulo, estou muito feliz. Comente aqui em baixo e compartilhe para seus amigos! Nos vemos na próxima publicação.
Abraço de Urso de ~~L.M.~~

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Animated King Sword Animated King Sword Animated King Sword